Anualmente, desde 2010, o monitor calcula o progresso das metas de educação e formação em cada Estado-membro. Este ano, o foco encontra-se nos professores e no seu papel. Este foi um setor que progrediu face às expetativas de 2007.
● Abandono precoce da educação e da formação: a posição atual (10,6%) é ainda superior à média da EU (abaixo de 10%). No entanto, este número parece ter chegado a um limite, pois corresponde ao encontrado no relatório do ano passado. Estados e grupos de pessoas, como os homens e aqueles com uma migração de fundo, estão mais longe de atingir esses objetivos.
● Consecução no ensino superior: A UE detém uma percentagem 40% e os resultados globais atingiram esse valor pela primeira. Mesmo que o alvo tenha sido alcançado, as diferenças de género ainda são elevadas e as diferenças persistem em aumentar.
● Educação e cuidados na primeira infância: a quantidade de crianças com 4 anos de idade a frequentarem a escola (95,4%) excede o objetivo da UE (95%). O relatório afirma que os restantes 4,6% refletem especialmente as crianças em risco de pobreza ou exclusão e o problema é ainda maior no que diz respeito a crianças mais jovens (entre 0 e 2 anos).
● Metas de leitura, matemática e ciência: alcançar o alvo de 15% está a ser particularmente desafiador. Os resultados da OCDE PISA estão em 19,7% no que diz respeito à Leitura, 22,2% em Matemática e 20,6% em Ciência. Existem diferenças significativas entre os Estados-Membros em termos de PISA, sendo que os alunos com menor acesso estão entre estudantes com antecedentes migratórios.
● Taxa de emprego dos recém-formados: O objetivo da taxa de emprego dos recém-licenciados (82%) foi efetivamente alcançada. Embora tenham agora melhores oportunidades de emprego, alguns países ainda demonstram os efeitos da crise.
● Participação adulta na aprendizagem: a percentagem de adultos que participam em aprendizagens formais ou não formais (11,1%) ainda se encontra posicionada abaixo do objetivo de 15%. Aqueles que mais iriam beneficiar com a educação, por serem pouco qualificados, são os menos suscetíveis de se matricular em formações.
No que diz respeito ao investimento público na educação, o relatório indica que no ano de 2017, os Estados-membros da UE investiram, em média, 4,6% do seu PIB nos seus sistemas de ensino. É factual que os orçamentos dos estados membros têm vindo a diminuir ligeiramente, de forma contínua desde 2014, quando foi 4,9%.
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