O governo inglês quer saber quais as consequências económicas, éticas e sociais que a introdução de sistemas de inteligência artificial poderá ter na economia. Para isso, segundo a imprensa britânica, o comité da Câmara dos Lordes para a Inteligência Artificial (IA) convocou especialistas e outros cidadãos para uma consulta pública, sobre os sistemas e sua aplicação, assim como “soluções pragmáticas” para eventuais problemas.
No grupo inclui-se o debate de assuntos como o surgimento monopólios por parte das grandes empresas e os naturais benefícios a eles associados. Também pode vir a ser necessário uma maior compreensão pública sobre a IA e surge a hipótese de o governo ter de desempenhar um papel na regulação da utilização dos sistemas.
A medida surge numa altura em que a IA está a atrair cada vez mais a atenção do setor das TIC, dos decisores políticos, mas também do público em geral. “O comité pretende usar os resultados da consulta para perceber que oportunidades existem para a sociedade no desenvolvimento e uso da IA, assim como os riscos quem podem existir”, descreve o presidente do comité, Lord Timothy Clement-Jones, em comunicado.
Num estudo, a Royal Society recomendou o planeamento e gestão cuidadosas da implantação da tecnologia para garantir que os benefícios sejam partilhados pela sociedade.
O comité prevê apresentar os contributos até setembro e conclusões até março de 2018.
Em maio a APDSI também abordou, em conferência com a professora Manuela Veloso, os possíveis problemas e consequências adversas e favoráveis da inteligência artificial e da robótica. Encontra todos os resultados da conferência aqui.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.