A Comissão Nacional de Protecção de Dados precisa de mais recursos para aplicar o novo regulamento europeu, que implica um maior acompanhamento por parte da entidade. A revelação foi feita pela presidente da CNPD, Maria Filipa Calvão, num debate promovido pela ACEPI.
A presidente aconselhou as empresas fornecedoras de serviços de proteção de dados a usarem o enquadramento legal em perspetiva, para se protegerem.
A responsável assinalou que a organização tem falta de recursos humanos (apenas três pessoas com conhecimentos em TIC) para fazer face às solicitações que, no caso das startups, são muito frequentes. “O problema deverá agudizar-se devido a mudanças no tipo de ação que a comissão terá de adotar: mais no sentido de orientar as empresas e acompanhar os estudos de impacto, que as organizações terão de fazer”, afirmou Maria Filipa Calvão.
Apesar de reconhecer que é aconselhável a redução do número de membros do corpo central da comissão, ressalva ser necessário o reforço de recursos humanos da organização no todo.
Filipa Calvão avançou ainda que a CNPD está a trabalhar com congéneres europeias para se alcançar uma maior harmonização do novo regulamento na União Europeia.
De recordar que, a 3 de novembro, a APDSI co-organizou a conferência “Novo Regulamento de Proteção de Dados – Preocupações, desafios e oportunidades para as empresas” juntamente com a Ordem dos Advogados e com a APCE.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.