A indústria criativa enfrentou, em 2015, prejuízos na ordem dos 60 milhões de euros devido à pirataria. Os números são avançados pela Gedipe que contabilizou uploads, downloads e streaming.
A Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores acrescenta aos prejuízos financeiros a perda de dez mil postos de trabalho, direta e indiretamente ligados ao sector.
Os dados para Portugal apontam para que o mercado da música tenha perdido 75% da sua faturação, bem como igual percentual dos seus postos de trabalho.
Os valores para o vídeo não são melhores. Este segmento perdeu 80% da sua faturação e, de modo análogo à música, também viu reduzida a sua força laboral em 80%. Em simultâneo, 85% de empresas ligadas ao sector (edição, reprodução e retalho) fecharam portas.
Os números apresentados pela Gedipe, com base em dados da AFP/Audiogest, FEVIP e MAPiNET, apontam ainda para uma perda de vários milhões de espectadores ao ano na área do cinema, «fechando várias salas de cinema e retirando à maior parte das populações do interior do país a sua possibilidade de acesso ao cinema», lê-se, em comunicado.
A Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores não se mostra otimista quanto ao futuro do sector audiovisual em Portugal em 2016, que representa mais de 2% do PIB.
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