Maria Helena Monteiro é Membro da Direção da APDSI desde 2012.
1 – Como foi o seu percurso profissional e que barreiras encontrou enquanto Girl in ICT?
Licenciei-me em Matemática Aplicada, pela Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa e fiz Doutoramento em Ciências Sociais na especialidade de Administração Pública pela Universidade Técnica de Lisboa em Janeiro de 2011. Fui Partner da Ernst & Young Portugal – Consultoria de Gestão e Vice-Presidente da CapGemini e Ernst & Young até 2002 com especialidade em áreas de IT-effectiveness, inovação tecnológica e organizacional e CRM. Fui Chefe de Divisão da área de Processamento de Dados nos Serviços do Imposto sobre o Valor Acrescentado da Direção Geral de Contribuições e Impostos de 1986 a 1989, ano em que ingressei na Consultoria de Gestão da Ernst & Young. Fui Chefe de Projetos no Instituto de Informática do Ministério das Finanças desde 1978, na área de Desenvolvimento de Aplicações da área Fiscal. Desde 2011 que sou Professora Auxiliar do Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade de Lisboa e Vice-Presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas desde Maio de 2012. Nestas organizações onde exerci e exerço o meu percurso profissional não encontrei qualquer barreira por ser mulher.
2 – Quais são os aspetos mais aliciantes de ser uma Girl in ICT?
Não reconheço que trabalhar nas TIC seja mais aliciante do que outra profissão desde que se goste.
3 – Alguma vez se sentiu discriminada? Do seu ponto de vista faz sentido promover-se a igualdade de géneros no mundo das TIC?
A igualdade de géneros deve verificar-se no panorama global de profissões e não especificamente em profissões ligadas às TIC.
4 – O que sugere para atrair mais as jovens para as áreas das tecnologias da informação?
Não haver preconceitos ligados aos géneros e às profissões quer na formação e desenvolvimento profissional quer no mercado de trabalho.
5 – As tecnologias influenciam o modo como o mundo olha para as Girls in ICT? E contribuem para a igualdade do género?
A haver esta dependência deverá depender dos níveis de desenvolvimento e das culturas dos países e não da profissão em particular. Se for mais uma profissão aberta a todos é mais uma oportunidade de trabalho quer para homens quer para mulheres.
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