Um estudo feito feito pela Coligação Nacional Para a Empregabilidade Digital da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação para a Ciência e Eecnologia, I.P. revela a importância da oferta de educação e formação em TICE. Ana Cláudia Valente e Isabel Correia fizeram um “Mapeamento da Oferta de Educação e Formação em TICE em Portugal” que envolveu o sector das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE) nas suas múltiplas atividades de desenvolvimento de produtos e de prestação de serviços.
Uma das principais conclusões é que a área das TIC constitui uma oportunidade de criação de emprego jovem e qualificado em Portugal «quase sem paralelo». No entanto, ainda segundo o estudo, há vários anos que se regista uma escassez de especialistas e técnicos qualificados no domínio das TIC. Apesar das várias iniciativas europeias no sentido da superação deste “ICT skills gap”, as mais recentes projeções de necessidades e de oferta de mão-de-obra em TIC, no horizonte 2020, apontam para sua continuidade na Europa. Mesmo assumindo um modesto crescimento económico e moderados investimentos em TIC, estima-se que cerca de meio milhão de empregos em TIC fiquem por preencher por falta de mão-de-obra já em 2015 e, em 2020, quase um milhão.
As projeções realizadas para Portugal apontam para cerca de 15 000 vagas não preenchidas por falta de mão-de-obra em 2020, cerca de cinco vezes mais do que em 2012 já era estimado.
Procurando fazer um levantamento da oferta de educação e formação em TICE disponível no país, o estudo visa contribuir para o desenvolvimento do programa de ação da Coligação Portuguesa para a Empregabilidade Digital. O levantamento abarca a formação inicial, desde o nível do ensino secundário de dupla certificação até ao ensino superior, e a formação contínua, com particular atenção para as oportunidades de requalificação de jovens qualificados em áreas não-TICE ou relacionadas, de baixa empregabilidade.
«A utilização das TIC no ensino e o desenvolvimento das competências digitais podem ter um papel importante na motivação das crianças e jovens para estas disciplinas e na qualidade das aprendizagens. Nomeadamente, as experiências de introdução do ensino da programação nas escolas são cada vez mais encaradas como forma de desenvolver as capacidades de pensamento lógico e de resolução de problemas e também de atrair mais alunos para as ciências informáticas», lê-se no estudo, que pode ler, na íntegra, no pdf à direita.
O estudo conclui que «aproveitar o potencial de criação de emprego qualificado é indispensável, sobretudo num momento em que o desemprego jovem tem vindo a atingir níveis muito elevados e o desemprego entre os licenciados a aumentar».
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