De 20 a 22 de outubro o Centro de Congressos de Lisboa recebeu a conferência ICT 2015, transformando-se naquele que é considerado o pólo Europeu de inovação em Tecnologias de Informação e Comunicação. A APDSI esteve presente.
A sessão de abertura da conferência esteve a cargo de Günther Oettinger, Comissário Europeu para a Economia e Sociedade Digital. No primeiro dia Oettinger falou sobre a estratégia para a Digitalização da Indústria Europeia, que, segundo defende, assenta em quatro linhas de ação.
Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e a Inovação, também marcou presença na conferência ICT 2015, no dia 21, onde foram apresentadas as novas políticas e iniciativas da Comissão Europeia para a Investigação e Inovação em TIC, focadas no Programa Quadro Horizonte 2020.
Na “Portuguese Village”, uma área criada especialmente para as entidades portuguesas no recinto da conferência, marcaram presença as entidades catalisadoras de inovação em Portugal e os projetos em curso com maior impacto. Foi aqui que esteve o stand da APDSI.
Considerada um evento de referência na área das tecnologias, a ICT é uma iniciativa bienal da Comissão Europeia, que nesta edição, intitulada “Innovate, Connect, Transform”, foi promovida em conjunto com a Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT).
Com mais de sete mil participantes, a ICT 2015 apresentou um conjunto alargado de conferências, sessões de networking para a criação de consórcios europeus, um espaço de exposição para os projetos europeus de sucesso em TIC e atividades para o público em geral.
O robô EMOTE, um dos cinco projetos europeus que ali estiveram expostos, resulta de uma parceria entre Portugal, Alemanha, Suécia e Reino Unido.
Na prática, o robô interage com crianças, tem capacidade para lhes ensinar a ler um mapa ou ver uma escala, ou fazer um jogo sobre como gerir uma cidade sustentável. O robô foi testado em várias escolas portuguesas e deverá continuar a sê-lo, a partir de janeiro, depois de concluídas algumas afinações.
O EMOTE teve um custo de 3,7 milhões de euros, dos quais cerca de três milhões foram suportados por fundos comunitários.
“Modelos, ferramentas e desafios digitais de envolvimento cívico” foi o tema da sessão de trabalho, organizada por Franco Accordino, da Comissão Europeia, e por Ana Neves, sócia fundadora e CEO da Knowman, que se realizou no dia 21. A sessão “Modelos, ferramentas e desafios digitais de envolvimento cívico” foi facilitada por Ana Neves e daí saíram as seguintes conclusões:
Os participantes disseram que os baixos níveis de envolvimento dos cidadãos em questões cívicas se deve à complexidade de algumas ferramentas e do respetivo tópico que abordam, o sentimento de que não fazem falta nem têm nada com que valha a pena contribuir, ausência de confiança e motivação. Por seu lado, foram apontadas as seguintes possíveis soluções: marketing, linguagem mais simples, ferramentas online fáceis de usar, a certeza de haver uma consequência dos seus atos, criação de condições à participação espontânea, integração dos canais de participação com os canais onde os cidadãos já estão online, investimento num gestor de comunidade, assegurar que há uma forte motivação, colocar o foco no problema do cidadão e não em questões políticas, criação de pequenas comunidades geograficamente aproximadas e a manutenção da relação depois de resolvido o problema. Os vídeos das sessões estão aqui.
Pode encontrar mais informações sobre o evento aqui.
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