A Reforma do Estado Português constitui uma das principais vertentes da modernização de Portugal. Neste contexto, a Administração Pública, nas suas diversas vertentes – central, regional, local – e nas suas múltiplas competências funcionais, necessita de ser profundamente reformulada, quer no que toca à sua missão e objectivos, quer à sua organização e gestão.
Como é sabido, as tecnologias e os sistemas de informação e de comunicações constituem poderosas alavancas de mudança organizacional. Infelizmente as tecnologias e sistemas são frequentemente utilizadas como “magic bullets”, passando o seu desenvolvimento e operação a constituírem fins em si, com objectivos tecnológicos desenquadrados e desalinhados do suporte efectivo aos processos e aos sistemas organizacionais que eram suposto apoiarem e transformarem.
O falhanço do uso das modernas tecnologias e sistemas de informação e comunicação no quadro da reengenharia de grandes e complexas organizações é uma evidência mundial, perante a qual importa retirar lições para o futuro. As razões de ser deste desempenho medíocre devem-se em grande parte ao uso de metodologias inapropriadas às situações concretas das organizações, desde logo, e na fase inicial, à deficiente formulação dos problemas com que estas verdadeiramente se confrontam.
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